sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Desejo de seu desejo em meu gozo!


 
Língua tua...
receptório de meu líquido de prazer!
Pernas lascivas...
gemidos de tremor em sua boca que queima.
Febre é toda a pele exposta friccionada a você.
Ardência constante,
ininterrupta da perda dos sentidos.
Sua sede contínua que penetra meu intimo.
Prazer de seus anseios,
reflexo de minha carne trêmula.
Minha pulsão eclodida nas paredes de teu gozo.
Seu desejo, minha perdição!
Seus movimentos, minha inconstância da razão!
Me perco
Me acabo
Me desvio
Me abro
Você se repousa em meus gritos.
Suor e gemidos molhados
Toda entrega de minha carne em erupção.
E você gosta,
E você goza,
E você não para mais!
Priscila Zanon

sábado, 26 de novembro de 2011

Desejo de Seu Gosto


Vinho, boca, pele envolta
Seu Gosto...paladar em ardência!
Gotas espessas que sucumbem em sede,
líquido sinuoso que se transborda em toque.
Dueto dos corpos em evidência,
apelo de meu gozo por seu gosto,
latência lasciva que se esculpe na língua.
Gosto Seu...privilegio do meu sentir!
Cheiro orgasmático comunal,
saliva compartilhada em atos do carnal.
Pernas, poros, olhos
todo o receptório da libido em ebulição.
Vapor da osmose de cetim que exala de seu gosto.
Gosto Seu...vassalo de desejos.
Pele Tua...encaixe do seu Eu
pintura fixada em minha moldura.
Seu Gosto de volúpia,
Meu gozo!
Gosto do seu gosto dentro a mim.
Venha e faça à seu Gosto!
Nosso gozo, todo nosso.
Nosso tudo, todos os gostos
do modo que se gosta.
Venha e me faça Gostar!

Priscila Zanon

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Íntimo...Desejo de volúpia!

Então se faça rendido,
da minha boca a tua  boca, onde se emergem as pulsões.
Seu néctar sedoso que escorre a minha garganta...
Se drena de prazer!
Gemidos...
mensuram o bulbo de nossa eternidade.
Entre nossa pele aberta tudo se reluz a arrepios.
Intimo...
Seu sexo que devora minha libido.
Suor mútuo de gotas abissais,
 gozo acústico que grita as paredes de nossa respiração.
Seu corpo que arde,
minha melhor melodia de luar.
manto de luxuria...
convulsão de sua saliva,
Meu templo, seu depositário de ardor!
Sou tua carne noturna
onde sua língua nua varre meus poros de volúpia!
Sejamos íntimos
impulso dual de tremer...
Intimo...
você dentro a mim,
eu sobre você...
Envoltos...
metáfora que seduz!
Penetrantes de privacidade!
Eu e você...
Íntimos!

Pri Zanon

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Desejo do Eu pertecente a você!!!


Algoz da constância,
cheiro almejante de seu sexo,
a escolha objetal do gozo,
seu corpo  plastia do infinito
a pele que evoca o toque do ardor desmedido.
Seu hálito de libido penetra no evasivo de meus poros sedentos.
Só me permito em carne vassala de seus desejos da volúpia anfitriã,
membros sobre pernas,traços de lasciva do luar.
O absoluto da entrega sem razão cotejada no orgasmo mutuo de nossos atos.
Senhor de minha ardência existencial...venha ao deleite de minha essência sem pudor
Tudo se faz permitido, desde que ambos se deixem penetrar paralelo à seus sentidos...
E hoje novamente desejo meu Eu possuído em seu ser vestido de prazer...
por uma plenitude distinta,
o meu dia se faz meu hoje,
e minha noite se reluz em meu sempre,
o sempre degustado pelo néctar do desejo que lateja meu ser
em um ser de adorno  pertencente a você!..

Priscila Zanon

domingo, 14 de agosto de 2011

Cama Cúmplice

Seu Corpo de Vênus,
Sua Cama Cúmplice.
Seu Peito aconchego,
o cheiro do leito.
O Súbito gestual de nossos movimentos
onde repouso meus desejos de você sobre mim.
Coteja minha pele em arrepios,
os lençóis que presenciam nossos atos pulsionais.
Núpcia Lunar,
a noite que arde sem pudor.
As paredes  silenciam ecos de prazer,
seu quarto, seu Eu, seu Secreto, segregado em Mim!
Sua cama cúmplice se permeia no molhado latejante
de cada gota de seu suor!
Tudo e o todo que rodeia se faz plateia
de nossas peles em ebulição.
Sua cama, palco...
ápice fulcral de nossos deleites de paixão.
Sua cama, fonte de junção...
meu Eu onde me deito a você...
Sua cama, seu peito,
meu suspiro,
meu Leito!

Priscila Zanon

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Absinto...Desejo da Luxúria!

Absinto...ebulição da luxúria,
a taça dos prazeres ardilosos tecendo
gotas que degustam o espesso sabor
da proposta ao ventre.
Cálice do pecado, a luxúria que se bebe
na paixão entorpece os sentidos agudos
da libertina de vinil.
Senhora concupiscência dos joelhos afastados
o membro adoptado se faz viçoso,
invade o orifício do prazer.
Introducere...penetra em domínio,
mãos percorrem a incontinência lasciva
dos poros exalados de suor.
Intenso, convicta persuasão interna,
falo talante de encontro as paredes uterinas.
Introdução esmerada por entre as pernas,
sincronia corpulenta que conduz o aminoso do orgasmo.
Luxúria
Lama
Lua
tudo envolto, tudo exposto.
A entrega do Humano ao humano que  há em si
O humano sedento , o humano desperto, o humano que se fez em mim.
Entrega...luxúria, o faça,
 o deixe, se abra, entre, sinta, se permita...somente seja!

Priscila Zanon

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pele....Desejo epidérmico

Pele, órgão lascivo,
Guardiã, caixa pandórica dos desejos
 encobre a carne do deleite mastigado
A pele que se desdobra em mim, elucida os arrepios perdidos
causados pelos sussurros latentes de sua respiração repousada em meus ouvidos.
A Pele se estica e exala-se em gemidos,
os prazeres descontidos são aqueles molhados de suor.
Pele...o natural da epiderme é o almejo do encontro a outra Pele
Fluidos humanos do prazer...
Pele, escama ardilosa do cheiro sexual...
sua pele provida de meu gozo
meu fulgor desnudido em pele
sua pele devora a minha
minha pele está sobre a camada epidérmica de seu corpo
duas respirações unidas
uma só pele...
toque...tato...sentidos....calafrios uterinos
pele, pelos, poros, tudo enfim
Pele gemida, comida...a boca de sua pele sobre mim...
desejos abissais de sua pele de marfim....
pele macia...
pele desprovida de pudor...
sua pele, meu calor...
Sua pele junto a minha
pele e ardor
uma só pele enfim...uma soma..
a plástia....
a pele sempre a nos representar...
tradutora dos anseios...
pele, piel...fonte de desejos...
que a pele se desfaça, que a pele seja comida
minha pele...seu banquete...
Coma!

Pris Zanon

sábado, 25 de junho de 2011

Convite ao Beijo! ( O Desejo a Boca )

Sua Boca calada dizendo Vem...
O Maxilar entreaberto,
sedento pela perda da razão.
O Encontro do Beijo...
Faminto,
que come,
que chupa,
que engole essa Carne de deleite
que se faz em lábios.
Porta nupcial da entrega dos corpos sobre si.
Dentes,
Mastigam o gozoso orgão do oral.
Saliva que exala da língua devoradora.
Sucção
Mordidas
Pressão...Ato prazeroso do Beijar!
Seus olhos, anfitrião do desejo,
me convidam
nessa boca tua pedindo
vem...a Entrar!

Pris Zanon

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Você! Objeto de Desejo PARTE II


Te quero assim...
Corpos lascivos
Gemidos ardidos
Tremor da carne suada,
Mistura de liquidos gozais
Sua pele na minha boca
Sua boca no meu sexo.
Fulgor dos orgasmos incessantes,
Delírio que se faz entre pernas
Saliva que queima cada pedaço
dessa carne devorada.
Beijos que se perdem
Bocas que se comem,
Linguas que se encontram
no percurso de cada epiderme esfregada...
apertada
mordida
molhada
gozada...
Desejos enaltecidos,
Volúpia ativa,
Orgasmos atingidos
repiração cansada,
Entrega,
Calor sem pudor
Sexos conhecidos
limites perdidos...
Te quero Assim!

Priscila Zanon

Você! Objeto de Desejo PARTE I


Nessas nebulas ansiogênicas que se fazem de meu leito,
Eu deitada aos lençóis de meus anseios
me remeto a imaginar Você!
Meu novo objeto de desejo
ao qual deposito minha líbido.
E intenso são os pensamentos
que direcionam o meu real desejo
Você!
De sua pele junto a minha,
friccionados,
O almejo se traduz em sentir
Seu corpo desnudo
o sabor de sua carne em minha boca
unificada em cada célula de meu respirar.
Você!
Te quero ofegante,
Sua lingua deslizante
abrindo cada orvalho minucioso de meu ser.
Ahh..quanta volúpia tenho a ti...
Desejo desmedido
esse que tenho por Você!
Meu adorno repentino,
Minha pulsão explosiva,
Minha razão perdida,
Meu prazer encontrado,
Meu sonho realizado...
Você!!

Priscila Zanon

domingo, 19 de junho de 2011

Sua Boca em Mim!!! ( O Desejo de sua sede)

Escarlatina rubra de teus lábios...latejantes!
Boca tua...Sedenta!
Que desliza na epiderme macia, alva de meu peito,
percorre a excitação de meus seios.
Essa sua saliva...Que arde!
Se transborda em desejo.
Massageie meu sexo...Caia de boca em mim!
Se lambuze nos anseios lubrificantes que exalam de meu intimo,
Se desfaça em meus gemidos...
Esse prazer orgasmático de meus delírios.
Sua Língua...Órgão Pulsante!
Lampeja os impulsos lascivos que evocam
 os tremores de meus nervos da libido.
Me abro toda a ti!
Sua Boca em Mim!
O prazer que elucida meu lubrificado em forma de gozo.
Novamente massageie meu Ego.
Se acabe junto a mim!
Mergulhe de cara nos líquidos abissais de minha volúpia,
beba tudo de mim!
E nesse ato oral consumado, junto a meus gritos
Me enlouqueça...Me conduza....
Me eleve até o fim!!!

Pris Zanon

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Medo...( O Medo Do Desejo de Amar )

Se não fosse o medo de amar...
Talvéz as almas não estariam perdidas
Se não fosse o medo de se entregar...
Talvéz a solidão não encobriria as vidas
Se não fosse o medo de olhar...
Talvéz as lágrimas seriam menos repetitivas
Se não fosse o medo de respirar...
Talvéz o ar sufocaria menos os anseios perdidos
Se não fosse o medo de dançar...
Talvéz muitas músicas não parariam de tocar
Se não fosse o medo de acreditar...
Talvéz os sonhos seriam vividos juntos
Se não fosse o medo de perdoar...
Talvéz o passado ficasse para tráz
Mas o medo consome
O medo corrompe
O medo se faz cúmplice a solidão!!!
Ahh...Se não fosse o medo de tentar!!!

Priscila Zanon

sábado, 28 de maio de 2011

Desejo do auto prazer em si!!!

O toque ao extremo...
as mãos se auto percorrendo...
sentindo o gozo do corpo
no exalo excitante dos fluidos genitais
evaporando-se em calor
aniquilando qualquer pudor
desejos enaltecidos...
libido incessante dos dedos massageando o sexo
respiração lasciva em evidência...
boca salivante..almejante...
se doar...sentir...se tocar
o masturbar em si
ato de se auto permitir
busca voluptuosa dos orgasmos secretos
a busca do prazer começa por si
conheça-te a ti mesmo!!!

Priscila Zanon

domingo, 22 de maio de 2011

Narcisico..desejo de si mesmo!!!

Amor a si mesmo...
patologia atrativa do monologo do espelho.
Sua concha calcária, esfera impenetrável
aos escritos do externo mundano.
Você recebe minha libido investida
porém a retém em sua figura narcísica.
Seu espelho só reflete a ti mesmo,
e meu desejo fica na sombra das migalhas de sua atenção.
Tão belo e tão egocêntrico,
não almeja o repartir de sua luz com  um outro alguém.
Seu desprezo sutil,
aprisiona minhas declarações em vão.
Seu olhar só se reverte a ti...
pobre de mim,
gasto meu amor ao espaço do seu não.
É tão difícil olhar para o lado?
É tão árduo sair da margem do rio?
Sua imagem lúdica
envenena sua existência vazia...
"amor"...você só o tem a ti mesmo!
armadilha da vaidade que alimenta
a casca oca de sua essência.
Um dia o espelho se quebra....

Priscila Zanon

sábado, 7 de maio de 2011

Desejo De Você!!!

Então..demasiada dor...culminante, fulminante
é o que eu sinto, Entrega...abertura expansiva, interrupta
de meu peito de marfim...eu me abro a ti....submersão de submissão
aos lampejos de morfina que me remetem ao seu lembrar...
E o fantasiar? Ahhh...que deleite do despropósito..ousadia de remeter a você...
Rasgo-te todo nesses anseios majestrais de meus desejos a ti...
Sucumbo a epidérmica do prazer ansiógeno de desejar você...
Ahhh..seu corpo sobre o meu...Saudades...Mármore fulcral de minha entrega libidinal
Sozinha limito-me ao fantasiar...as mãos do nostálgico lembrar desfilam o desejo da volúpia
escarlatina de meus lábios fusionados aos seus...
Sua língua..órgão emergente de meus soluços corporais...percorrem minha estima pulsante
de ardor orgasmático....
Aiii....que vontade de você...
embriagar-me na sua saliva aditiva é o meu depositar esperançoso dos lençóis cálidos
do pedestal do apetecer você!!!
Espera insólita..malogra o lubridiar da saudade!
Corpo aberto, percorrido...mastigado...acoplado...
Seu respirar suado é meu cálice transbordado do exalar de minha dilatação uterina...
Ahh... o coito arrepiado da perda da constância de seu corpo sobre mim!!!
penetra...volta...reafirma o apogeu de nosso ápice deleitoso...
Nossa carne impúdica...envolta...nosso ato concupiscente...evasão de nossos sentidos mais salaz...
saciar dos anseios mútuos...embriaguez de nosso sangue lascivo..deleite..delicia...
Ahhhh..vontade de você...

Pris Zanon

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pensemos: O Que sustenta a Dor do Desejo não correspondido?

Confiança versus Insegurança...
Qual é a marca sustentável do ser
que cada um a pondera no equilíbrio da balança pulsional?
Solo...cada um quer o seu,
pisar sem se afundar na lama insólita das ilusão.
Há de se pensar o quão é difícil se embasar
nas lacunas frias da indiferença do outro,
por mais que você o deseje e se banhe
no insustentável espelho dos reflexos evasivos
da falta do retorno da energia que fora depositada.
Se o outro não corresponde seu investimento libidinal,
porque o faz então,
com tanta veemência existencial?
Para que, o retirar total do amor do EU
e depositar intensamente no outro
mesmo se intuitivamente não ancorar
as expectativas do retorno a altura
do que se imagina, se fantasia...
Qual a base do desejo inalcansável e crucial
que  se é entregue ao outro?
A Dor?
O Masoquismo em si?
Repetição?
Baixa auto-estima?
Ou falta de opção?
Prazer e Dor...porque sempre mistificados
nesse nó desnodulado , abissal e paradoxal
do Amor?

Pri Zanon

domingo, 1 de maio de 2011

O Violentador

Conto Erótico

As ruas são frias,molhadas de chuva cálida. Eu caminho com passos largos, apressados, estou sozinha,submersa na escuridão nebulosa das pedras ladrilhadas da calçada. Sou a única multidão da noite.
Um certo medo prazeroso invade meus pensamentos , sensação súbita de perseguição, passos conjuntos no compasso do meu andar assustado.
Será que há alguém a me seguir? Desejo vil de ter um estranho sedento atrás de mim. A adrenalina emergente do perigo invade meus pensamentos escondidos, fantasio com a situação eminente de um alguém sem rosto sendo puramente gozo no meu rastro. Fetiche o meu, do coito inesperado e forçado.
Diminuo meu caminhar, e no silêncio das gotas gélidas do noturno obscuro sinto a respiração do outro exalando o cheiro do incerto e do instigador ameaçador. E agora? hei de correr ou de me entregar?
Nos delírios errantes desse jogo de lobo mau, eu sei o que ele deseja, e ele deseja a mim, meu corpo frágil, descoberto nesses fluídos arrepiantes de terror sendo arrebatada, consumada nessa fantasia ilegal.
Enquanto afundo meu pensar lascívo nesse imaginário malicioso...Eis que a ruptura do silêncio da noite se fez...
Gritei com o espanto da ferocidade a qual meus membros foram agarrados. O sujeito de encontro a minha luta inutíl de se desvencilhar de seu hálito cheio de maldade.
" Me larga!"..."Socorro"....palavras ecoadas em vão!
A brutalidade instintiva se fez então! O desconhecido oportuno do acaso me rasgou, dilacerou meus panos que cobriam meu pudor.Sua boca salivosa, sedenta de desejo fora de encontro a minha pele assustada, pálida, arrepiada, preenchida dessa cena de horror. Mesclado o meu desespero com a fantasia fugaz realizavél de submissão, possessão e violentação, meu corpo cravaste a luta do desejo perverso da volúpia ao falo desconhecido e agressivo contra o medo da perda de algo que se presava em manter. A moralidade.
Ele me morde,me marca e me abusa sufocando meu grito de dor. Ele me come como um predador imundo e penetra minha intimidade carnal sem ao menos ser convidado, perfura meu sexo, percorre meus seios, transborda seus desejos perversos e converte minha humilhação em seu orgasmo pessoal.
Eu deixei de relutar, fui amordaçada pela violência , forçada a se abrir, a deleitar da minha dor sem dignidade.E quando o gozo sem rosto saiu de mim, o que me restará somente fora meu respirar ofegante e sufocado pelo suor animal de meu invasor brutal.
Estou agora jogada no beco mórbido de uma rua vazia, contaminada em liquidos espessais do prazer alheio e cansada da luta em vão, expelindo o perplexo de meus pensamentos prazerosos do ato penoso...
Eis que surge uma voz que interrompe minha hipnose anestésica do ato lubrico e perverso em questão:
"Amor...Amor?...Fiz direito?
Era assim que você queria? Parecia um estuprador de verdade?
Responde Amor!!!"

FIM.

PRISCILA ZANON

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Desejo da conquista carnal! A máscara do sedutor!

Mentira...viés da volúpia, Conquista...
Ego centrado no investimento direcional
puramente sexual!
O anseio do facto concúbito, a copúla meramente em si...
Quanto tempo se faz necessário para
manter essa máscara lubríca?
Afim de se consumir o ato majestral, o ato intencional...
Quanto tempo perdura o corporéo falsário do desejo veemente?
Até se reluzir no real movimento intuito...Entrega
a rendição...
O foco conjuntal do coito na cama...
A presa elegida em questão...
Condão de seduzir,
Ilusão,
a isca perfeita imersa nesse jogo lascivo .
O fim se consagra na própria consagração da consumação carnal.
o escarnecedor deposita aos ouvidos do ludibriado o que se deseja ouvir!
Eludia o Ego nesse labirinto sedutor,
onde o real interesse é a captura do atractivo escolhido.
A presa é fácil, iludida, se rende as suas fantasias!
Você nem sustenta tanto assim suas mentiras...
O jogo está ganho,
Já  deleita-se na fruição vil do enganar!
Mas pouco se faz seu pesar,
 a elegida, a levastes aos fins,
representada em carne eximida,
em gozo egoíco, espólio!
A rede intrínseca é continua,
a presa novamente cairá...
em outro emaranhado súbito encantado de mentira...
Compulsão e Repetição!!
E o colecionador de conquistas seguirá
nessa incessante brincadeira de obliquar...
o almejo feito do ganho!
Quem será a próxima?

Priscila Zanon

domingo, 17 de abril de 2011

Saudades! Desejo do novamente te ter!

Remeter ao pensar...você!
sua imagem refletida no almejo
do novamente te ter...do novamente sua alma penetrar!
Lembrança que emerge o ardor latejante de meu órgão
liquido que escoa das lacunas de minhas pernas...
espessa gota de meu desejo...
desejo que sucumbe nas artérias da saudade!
Lembrança...
essa tempestuosa senhora do passado
se molda no véu onduloso dos anseios que nebulam
o querer conjugal de seu Eu novamente possuir.
Querer explosivo que caverna nos fervilhos angustiantes
do conflito da libido...
desejo versus angustia
você versus distância.
Seu corpo real se condensa na fantasmagorica
existência nostálgica do lembrar!
Querer...o desejo da libido pulsional,
magma do ardor lacrimal de seu gozo!
Distância...amarga constância...
Cadê você?
Não se dilua em lembrança...
Você...novamente, te quero
te peço...
você a mim...venha?

Pris Zanon

O prazer do Adeus! O desejo de se libertar...

É um pesar doloso
que o brilho incerto
desse emaranhado pulsivo
sufocante e ilusório amor
tenha se ofuscado de vez.
Mas esse pesar ardiloso
só se faz porque debulha-se
no orgulho egoíco despedaçado
nos ladrilhos dessa relação
nociva desestrutural.
O adeus se emoldura
no oportuno espelho
tempestuoso da traição.
O trair não se emerge somente
dos pedestais da concretude
superficial de suas atitudes,
O trair se exalta no algoz
infiel de sua postura errante
para com meu venoso dedicatório.
Vil...
Fostes vil...
Amargo âmbito de maldade
Receba meu escarro fucral..
Todo o aquele que fizestes a ferir minha alma
devolvo a ti!
Toda lama que sustenta minha dor,
toma-te!
Tudo é seu,
Ser infiel, inferior
Figura digna de meu esquecimento
pessoa de meu passado,
passado esse de valor despedaçado!
Toma-te!
Leve contigo todo sangue triste que de mim brotou...
E nesse finalmente "adeus"
Selo o fim
a porta da mentira se fechou...
fim
fim...
desse seu falso amor!

Pris Zanon

terça-feira, 12 de abril de 2011

Desejo também se faz em odio em vingança! o lado humano que todos querem ignorar

Versos de ódio e dor
 ( desejo da pulsão de morte) A vingança, em seu modo humano



Sujeira...essa mancha pútridra da inveja
a marca descomunal da traição fixa-se no desejo imundo
de se possuir o que é do outro...
Isso...meretriz do acaso...usa aquilo que não lhe faz pertencente
apodere-se do desejo do outro...
a carne desvalorizada de seu existir é o reflexo do seu fracasso
No solo que o açoito desdenhoso de sua face imunda se desfaz
a vossa ignorância penetrada no seu gozo empobrece o exilir negro de vossa exististência
Você só existe porque se faz de parasita do destino...
vida... cada um tem a sua que lhe pertence, e a sua podridão irreversiva
ancora-se nos anseios alheios...
Maldita seja...o seio que te alimentou em sua desprezivél criatura...
pois não, minha cara..não sinta-se a culpa que vos rogo...porque não sabeis nem ao menos
receber esses versos sórdidos que brotaram de meu odio...
o desejo do agora é o seu empobrecer vivencial...
mas se meu Ego, centrado, narcisico, laboriar ao menos um pólido lado racional
verei minha desprezivel odiada..que vos quem sois...sois o nada!!!

Priscila Zanon...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Depois de Você em Mim!!!

E eu te deixei ai...
deitado, desnudo, entregue, cansado,
Submerso nos lençóis de seu gozo.
Você me lança um olhar calado, grato.
Seu toque molhado,
sua pele cheia de mim.
E eu te deixei assim...
Ofegante,
Expirante.
E você...
que depois de em minha carne se deleitar,
na ondulação lasciva de seu corpo
mastigando meus fluídos, me usou...
e encima do meu Eu unificou.
Montado, se desfez em mim...
Se acabou!
E depois de tanto esforço,deposita nesse ato lúbrico
a pura totalidade do coito.
Seu prazer se reflete em mim.
E eu te deixei assim...
Saciado em meu cálido seio,
exalando suspiros em gotas de seu orgasmo!
E eu te deixei assim,
e assim você está, depois de estar em mim!

(Priscila Zanon)

O limiar do desejo!

Cada Qual Com Seu Desejo!

Se o prazer emoldura-se para além dos confins sórdidos da sanidade
depositando a sanção dos desejos satisfeitos na evasiva e pseudo normalidade.
O que dizer então?
As parafilias, formas lascivas, berrantes de se obter o gozo
transbordam o limiar do permitido à moralidade.
Mas de onde se emerge essa moralidade ditadora da verdade?
E quem cravou as regras existentes entre a loucura e o abismo da realidade?
Há de se pensar meus caros,
mesmo que contido,
que cada um, ser permitido
há de se permitir, fantasiar
há de se "parafiliar"...
Pois não se espantem meus caros,
é só um pensar...
realmente há um modo a seguir, uma conduta do prazer a se regrar?
Deixem que a continência do fantasiar, decida-se por si só,
Ficará ela ilhada ao mar da moralidade,
ou se auto emergirá para o externo lúdico de sua insensatez?
Se o prazer danoso, delirante, se faz irreversível aos que assim o desejam
Eu vos digo...
Cada um a mercê de seu próprio prazer, de seu próprio saber
saber para si,o que se faz consensual,
o que se é permitido realizar...
E vocês meus caros,
se posicionem a pensar...
existe a conduta ideal ? o modelo sexual?
É na singularidade do próprio Eu, que se encontra a respostas....
                                                                                                                                                                                                                         Pri Zanon

domingo, 3 de abril de 2011

Perversões pela ótica da Psicanálise

 Para Freud  na atividade sexual do ser humano, postulam-se diversos tipos de práticas sexuais, ou seja, a sexualidade  inclusa nas pessoas adeptas aos parâmetros normais apresenta uma série de exemplos que não estariam voltados diretamente ao órgão sexual, ao ato somente de  se reproduzir, práticas que não podem ser tratadas como doenças, porque é da natureza da sexualidade humana, o próprio aspecto perverso. As teorias acerca da sexualidade falavam em instinto sexual, e Freud apresentou o conceito de pulsão, cujo objetivo é a busca pelo prazer, pela satisfação. Posteriormente várias condutas estereotipadas como perversas se embasaram como referencial do instinto humano por si só, deixando de ser  tomado como referência a pulsão. A perversão é uma condição humana em busca do prazer, deixando de ser vista como patologia, portanto todo sujeito humano é perverso. O que é considerado patológico é a fixação objetal, onde o  sujeito se aprisiona a um determinado objeto, um estado de desprazer, aumentando assim o estado de sofrimento.

PEQUENO ENSAIO SOBRE PERVERSÕES

(A DOR CARNAL EM FORMA DE SATISFAÇÃO DO DESEJO LIBIDINAL)

ESCRAVO

Escravo, passivo, calado...
se ponha ajoelhado sob meu domínio
abissal, desdenha sua carne
pois ela está ao meu controle
Arranco seu pudor, te humilho nesse jogo libertino
de possessão carnal.
O falo está em mim
O poder de te conduzir...
Percorro o caminho lícito de sua pele
Eu manipulo seu gozo.
Seu corpo, seu prazer incendiário,
sua dor como meu orgasmo
Eu o manejo pelas correntes da volúpia de vinil.
Me lambe como um cão imundo
e de quatro se arraste sobre mim.
Preencha meu orgulho
Sucumba a meus caprichos
Seja o algoz fugaz de minhas fantasias.
Suspiro, epidermes ardentes,
Saliva que escorre
Estruturas que tremem...
Te piso, te laço, te amarro..
Meu escravo sepulcral
Puro mármore moldavél
Meu objeto adoravél
Meu lacaio sexual!!!

Priscila Zanon

sábado, 2 de abril de 2011

Desejo é:
Entrar na volúpia do  sulco libidinal e promover que essa
 dinâmica corporal se molde aos confins de toda a tendência
a esse movimento de conjunção carnal!!!
Pris Zanon
O RESSOAR DO BEIJO

AS BOCAS SE UNEM
AS LÍNGUAS SE ROÇAM
OS LÁBIOS SE TOCAM
OS HÁLITOS SE TROCAM
AS SALIVAS SE FUNDEM
E O MEU GOSTO ENTRA NO SEU GOSTO...
OS SABORES AGORA UM DO OUTRO,
SÃO SONDADOS NESSE INTENSO EXERCÍCIO MUSCULAR
AS LIBIDOS SÃO POSTAS
CABE A CADA UM ACARRETAR
O DELEITE SEGUINTE E PROMÍSCUO
QUE SE AUTO CONVIDA
NESSE ATO DELICIOSO
DE BEIJAR!!!

PRISCILA ZANON
ALGUMAS LAMURIAS DE PULSÃO DE MORTE

A dor abismal do Desejo

O suco amargo da Bile que encobre a camada do desejo indigesto
é o fel de um anseio em vão
O agente causador da frustrante asia lacrimal
é o ápice do coito ansiogênico desfeito
no gástrico ilusório da perda objetal.
Isso...Meu caro Ego...
Investe toda sua dignidade vivencial
no outro...
Retira toda sua libido e entrega
nesse investimento irracional
O resultado será essa mórbida destruição fucral
submersa no abismo do desespero.
E o desespero do desejo é a dor!!!
E a dor é o anseio perdido!
E o que se perde é o que  nunca
se ganhou realmente, mas sempre se desejou.
Quanto mais desejo irracional
mais frustração e dor!!
E o que é o viver senão a intensa redoma perversa do sofrer??

Pri Zanon

Desejo por Sigmund Freud

 "Desejo é o impulso de recuperar a perda da primeira experiência de satisfação". Esta primeira experiência de satisfação é de ordem mítica, indicando esse lugar de perda como fundamento, ou como causa, da fala no homem, marcando assim a relação de este ser vivo homem, com a estrutura da linguagem. O desejo comporta um lugar de perda que determina um campo de tensão. Nesse sentido não é adaptativo, não é simplesmente homeostático e por isso não corresponde só ao principio do prazer. Seu correlato é uma ruptura desse principio que se chama na psicanálise, pulsão. Freud a nomeia pulsão de morte, como além do principio do prazer. Isto é diferente da morte biológica. Desejo e pulsão são as duas vertentes do sujeito que determinam a sua realidade psíquica como diferente da homeostase orgânica. Produz-se uma fragmentação que, paradoxalmente, sustenta a função da vida. "A vida é o conjunto de forças onde se significa a morte, que será, para a vida, o seu carril" (Sigmund Freud).

Entenderam????
 O Desejo em sua forma mais transparente


O Desejo é isso...
É o abrir-se por inteiro para deixar você entrar...
Entre em mim, como quem quer somente a meu corpo habitar...
possua minha pele na profundidade epidermica do meu ser...
Entra...
Preenche meu Eu com seu gozo singular.
Pele a pele, molha-me com seu suor,
respinga todo seu liquido junto ao meu...
A carne se unfica,
Mergulho no deleito objetal de seu prazer
Meu prazer se faz no depositório de seu gozo dentro de meu ser
A saliva mutua se unfica no gosto doce de você,
Entrega, corpos, deleite, delirio...orgasmos...
Ainda sinto seu sabor dentro de minha constância...
O principio de prazer do meu Ego, é e sempre será você!!!
Vem???
Novamente...e para sempre!!!
Entre...!!!

(Priscila Zanon)
Freud
x


Augusto dos Anjos


Augusto dos Anjos vai ao consutório de Freud:

Freud:  Olá Como vai?
O que te trouxe até aqui?

Augusto dos Anjos: " O amor, quando irei por fim á amá-lo?"

Freud: Fale mais sobre isso...

Augusto dos Anjos: " o amor da humanidade é uma mentira"

Freud: o que te leva a pensar isso?

Augusto dos Anjos: " E é por isso que na minha lira de amores fúteis poucas vezes falo"

Freud: humm..vejo uma questão edipica ai..
Fale-me do relacionamento com sua mãe...

Augusto dos Anjos: " o amor que a humanidade inspira é o amor de sibarita e hetaira"

Freud: ( escrevendo: o paciente relaciona sua figura materna com meretrizes)
Você quando criança presenciou sua mãe saindo com algum outro homem, sem ser seu pai?

Augusto dosAnjos: o que tem minha mãe a ver com isso?
quero falar da perecividade putreda do ser humano, que no fim não passa de um verme!!!

Freud: ( escrevendo: relação do falo com o verme, falo pequeno e escroto!)
Fale mais sobre o verme meu caro...

Augusto dos Anjos: o verme ronda o morimbudo esperando sua morte para comer sua carne podre!

Freud: ( escrevendo: relação com o verme na figura identificatória do falo. pequeno e cruel, quer ser devorado pelo verme, Sublimação de um desejo homossexual passivo)
O que o verme representa na sua vida?

Augusto dos Anjos: o Verme é o Deus!

Freud: E  que o Deus é para você?

Augusto dos Anjos: O Deus é o verme!

Freud: (escrevendo: relação de submissão e onipotencia ao falo verme...desejo de ser regido pelo falo alheio e poderoso)
 Desconfio que sua real angustia é o desejo homossexual reprimido por um falo pequeno e branco como um verme!!

Augusto dos Anjos: Você  está louco?

Freud: (escrevendo: manifestação de resistência)
Porque a pergunta o deixou tão incomodado?

Augusto dos Anjos: Você é mais podre que meus versos intimos...
Adeus!

Freud: (escrevendo: interessante o lugar de transferência que o paciente me colocou...projeção de seus versos intimos, ou seja...posso ser o verme fálico que ele deseja intimamente?
Volto a sugerir um desejo homossexual reprimido pelo reflexo da figura edipica de ordem promiscua!!!

(Priscila Zanon)
Homenagem úm tanto sarcástica aos meus dois inspiradores!!!!
É Freud psicanalitizar tudo!!! rs