Qual é a marca sustentável do ser
que cada um a pondera no equilíbrio da balança pulsional?
Solo...cada um quer o seu,
pisar sem se afundar na lama insólita das ilusão.
Há de se pensar o quão é difícil se embasar
nas lacunas frias da indiferença do outro,
por mais que você o deseje e se banhe
no insustentável espelho dos reflexos evasivos
da falta do retorno da energia que fora depositada.
Se o outro não corresponde seu investimento libidinal,
porque o faz então,
com tanta veemência existencial?
Para que, o retirar total do amor do EU
e depositar intensamente no outro
mesmo se intuitivamente não ancorar
as expectativas do retorno a altura
do que se imagina, se fantasia...
Qual a base do desejo inalcansável e crucial
que se é entregue ao outro?
A Dor?
O Masoquismo em si?
Repetição?
Baixa auto-estima?
Ou falta de opção?
Prazer e Dor...porque sempre mistificados
nesse nó desnodulado , abissal e paradoxal
do Amor?
Pri Zanon
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